A consciência tranquila é uma das
mais vibrantes conquistas que um ser humano pode alcançar. Ela representa a
felicidade e o doce frescor advindos do reto cumprimento do dever.
De todos os deveres que fazem parte
do processo evolutivo de um Espírito, o primeiro está voltado para ele próprio:
o de amar a si mesmo, como filho de Deus, criado simples e sem ciência[1],
porém com toda uma complexidade e uma inteligência latentes, para serem
desenvolvidas pela experiência, até alcançar a perfeição relativa mais elevada.
Virão depois os deveres para com os
seus semelhantes, amando-os na mesma medida que aprendeu a amar-se.
Respeitando, agindo com caridade, perdoando sempre.
Em seguida há o dever para com a
natureza, fonte de luz, energia, paz, aconchego, sobrevivência e equilíbrio.
O dever cumprido é fonte de alegria
e paz. Não há lugar para sentimentos de culpa ou para remorsos. Não tem vez a
aflição, a inquietação negativa, o conflito. A irritação e a cólera fogem para
dar guarida à serenidade e à calma.
O homem e a mulher que sempre estão
em dia com seus deveres, são instrumentos dóceis das mensagens do Senhor. Em
todos os momentos e em qualquer lugar Deus sempre poderá com eles contar, para
consolar aqueles contritos pela dor, secar a lágrima do desvalido, implantar
esperança no que perdeu a fé no futuro, saciar a fome e orientar rumo ao
Evangelho.
A consciência tranquila é um bálsamo
ainda por poucos conquistado aqui na Terra. Mobilizemos, assim, todas as nossas
forças, no sentido de construirmos estratégias que nos conduzam rumo a este
oásis.
Evangelho, meditação, oração e
vigilância. Auto-perdão perante nossas quedas, perdão das ofensas quando for o
outro a tropeçar. Compaixão, perseverança, fidelidade até o fim.
E que possamos dizer, com Emmanuel:
é preciso morrer para o mundo, para que o
Cristo viva em nós[2].
Graças sejam elevadas ao Criador.
Consciência limpa é um dos atributos da felicidade. Como é bom fazer as coisas certas. Quando não praticamos o bem, temos sentimentos de culpa e remorso.
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