Este é o nome do artigo que
escrevemos há mais ou menos um ano, e que foi publicado agora em novembro (2012)
pela revista NOVA AURORA, da FEPI. Trata-se de uma reflexão sobre a tônica que
se vem dando ao movimento cristão e espírita: a concentração em atos exteriores
em detrimento da busca real de uma renovação espiritual e moral. Convido-vos à
apreciação e aos comentários críticos caridosos.
ESPIRITISMO Instruindo para o Amor
Espaço de divulgação do Evangelho, da Doutrina Espírita, do Esperanto e da Arte de temática espírita.Contém textos com algumas de nossas reflexões,roteiros de palestras, letras de músicas, resumos de livros etc. Leia, comente, participe (torne-se um seguidor)
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Boas-Vindas Bonveno
Benvindo ao mundo do esclarecimento e do consolo!
Estu bonvena al klarigeca, konsola mondo!
Amigo visitante, clicando na palavra "comentários", ao fim de cada postagem, você pode escrever suas opiniões ou deixar perguntas sobre os temas lidos ou qualquer outro tema sobre o qual você queira ter uma orientação na visão espírita. Nós buscaremos responder o mais fielmente possível, inclusive indicando leituras espíritas que possam lhe ajudar a dissipar as dúvidas.Todos os textos não assinados são de nossa autoria.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
A CONSCIÊNCIA TRANQUILA E O DEVER
A consciência tranquila é uma das
mais vibrantes conquistas que um ser humano pode alcançar. Ela representa a
felicidade e o doce frescor advindos do reto cumprimento do dever.
De todos os deveres que fazem parte
do processo evolutivo de um Espírito, o primeiro está voltado para ele próprio:
o de amar a si mesmo, como filho de Deus, criado simples e sem ciência[1],
porém com toda uma complexidade e uma inteligência latentes, para serem
desenvolvidas pela experiência, até alcançar a perfeição relativa mais elevada.
Virão depois os deveres para com os
seus semelhantes, amando-os na mesma medida que aprendeu a amar-se.
Respeitando, agindo com caridade, perdoando sempre.
Em seguida há o dever para com a
natureza, fonte de luz, energia, paz, aconchego, sobrevivência e equilíbrio.
O dever cumprido é fonte de alegria
e paz. Não há lugar para sentimentos de culpa ou para remorsos. Não tem vez a
aflição, a inquietação negativa, o conflito. A irritação e a cólera fogem para
dar guarida à serenidade e à calma.
O homem e a mulher que sempre estão
em dia com seus deveres, são instrumentos dóceis das mensagens do Senhor. Em
todos os momentos e em qualquer lugar Deus sempre poderá com eles contar, para
consolar aqueles contritos pela dor, secar a lágrima do desvalido, implantar
esperança no que perdeu a fé no futuro, saciar a fome e orientar rumo ao
Evangelho.
A consciência tranquila é um bálsamo
ainda por poucos conquistado aqui na Terra. Mobilizemos, assim, todas as nossas
forças, no sentido de construirmos estratégias que nos conduzam rumo a este
oásis.
Evangelho, meditação, oração e
vigilância. Auto-perdão perante nossas quedas, perdão das ofensas quando for o
outro a tropeçar. Compaixão, perseverança, fidelidade até o fim.
E que possamos dizer, com Emmanuel:
é preciso morrer para o mundo, para que o
Cristo viva em nós[2].
Graças sejam elevadas ao Criador.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
DIA DE “FINADOS” À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA
No
primeiro dia da semana, Maria Madalena vai ao sepulcro, de madrugada, quando
ainda estava escuro, e vê que a pedra fora retirada do sepulcro. Maria de
Magdala começa a chorar, e ao inclinar-se para o interior do sepulcro, viu
dois anjos, vestidos de branco que lhe disseram:
_
Mulher, por que choras? Por que procurais Aquele que vive entre os
mortos?
_
É que levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram.
Dizendo
isso, voltou-se e viu Jesus de pé, mas não o reconheceu. Jesus lhe disse:
_
Mulher, por que choras? A quem procuras?
_
Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste e irei buscá-lo.
Disse ela julgando-o o jardineiro. Nesse momento Jesus pronuncia seu nome:
_
Maria!
Voltando-se
ela diz:
_
Mestre?
Jesus
então lhe fala:
_
Não me retenhas, pois ainda não subi ao pai. Vai, porém, aos meus
irmãos e dize-lhes que subo ao meu Pai e vosso Pai, a meu Deus e vosso Deus.
|
I
- Responder a algumas perguntas:
1- É correto visitar o túmulo dos
mortos?
2- Os mortos se sensibilizam com as
visitas no dia de finados?
3- Os mortos vivem ou vão aos
cemitérios no dia de finados?
4- É adequado o termo finados para
quem já partiu?
5- As preces feitas sobre o túmulo têm
maior efeito sobre o morto?
II-
Qual é a concepção usual de MORTE e qual
a trazida pela doutrina Espírita?
- A maioria das religiões prega a
morte como uma separação definitiva;
- O Espiritismo mostra que a morte é
apenas material e que há a possibilidade de se receber notícias ou de se comunicar
com os que já retornaram à Pátria Espiritual.
III-
Nem o fim, nem santidade instantânea.
- (L.E. 317): “Os Espíritos vulgares
conservam, com pouca diferença, as mesmas idéias, os mesmos gostos e as mesmas
inclinações que tinham quando no corpo físico”.
IV-
A reverência aos mortos revela o sentimento intuitivo da vida futura.
V- (L.E. 309) O Espírito vê o corpo
que acabou de deixar como uma veste incômoda que o molestava...
VI- (L.E. 311) O Espírito é sempre
feliz por ser lembrado...porém é o pensamento que o atrai para vós e não seus
objetos.
VII- (L.E. 321) Os Espíritos se
aglomeram nas necrópoles porque grande é o número dos que os chamam. Vão pelos
entes queridos. A prece é o que santifica a lembrança e não o ato exterior.
VIII- (L.E. 325) Há Espíritos que nos
primeiros momentos de sua morte material sentem um grande prazer com as
homenagens que lhes prestam, ou um grande desgosto com o abandono das seus
despojos, porque conservam, ainda, alguns preconceitos desse mundo.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
O ESPÍRITA QUE FAZ A DIFERENÇA
I.
O ESPÍRITA e o
CRISTÃO são a mesma coisa (ESE, cap. I, 7; XVII, 4)
1.
[...] o
Espiritismo diz igualmente: Não vim destruir a lei cristã, mas cumpri-la.
2.
[...] o
Espiritismo é a obra do Cristo, que a preside [...];
3.
O Espiritismo
[...] conduz [ao desenvolvimento das qualidades do homem de bem], que
caracterizam o verdadeiro espírita como
o verdadeiro cristão, um e outro
tornando-se o mesmo.
II.
O ESPÍRITA QUE FAZ A DIFERENÇA:
1.
Não deixa permanecer
nele nenhum pensamento mundano ou fútil; (ESE, cap. XVII, item 10)
2.
Vive como os
homens de sua época (não uma vida mística), conformando-se às necessidades, às
próprias frivolidades do dia, mas com um sentimento de pureza que possa
santificá-las;
3.
Não choca nenhum
daqueles (de natureza diferente ou de caráteres opostos) com os quais se
encontra;
4.
É portador da
alegria e da felicidade, mas da alegria que vem de uma boa consciência, e da
felicidade do herdeiro do céu, que conta os dias que o aproximam de sua herança;
5.
Zela por sua
formação moral e esforça-se para dominar suas más inclinações; (ESSE, cap.
XVII, item 4)
6.
Realiza “a maior
obra de amor”: o combate aos próprios vícios. (A Cura pela Reforma Íntima – Jeremias/Evany);
7.
Trabalha no bem
e trabalha-se também.
8.
Pratica
atividades limpas: meditação (vigilância), oração, leituras e filmes de elevado
valor educativo, conversas e músicas edificantes, evangelho no lar, trabalho
voluntário, estudo, alimentação frugal, atividade física etc.;
9.
Ama e se
instrui, ou se instrui para aprender a amar.
10.
Esforça-se para
trilhar os passos de bons espíritas que já passaram:
a)
Bezerra de
Menezes
b)
Chico Xavier
c)
Eurípedes de
Barsanulfo
d)
Divaldo Franco
e)
Antônio
Luiz Sayão
f)
Anália Franco
g)
Guillon Ribeiro
h) Porto Carreiro Neto
sábado, 16 de junho de 2012
VALORIZAR OS ATOS POSITIVOS
É
comum ao nosso jeito de encarar os acontecimentos do dia-a-dia, sobretudo
aqueles relacionados às nossas atitudes diárias, a fixação nos seus pontos
negativos. Pelo fato de já termos uma pequena noção da VERDADE, isto é, do que
é certo e do que é errado, tendemos a nos condenar sempre que agimos em
desconexão com esta VERDADE.
O
mais complicado é que esta fixação no negativo, no erro, no julgamento e na
condenação tapa nossos olhos e anestesia a nossa memória em relação aos nossos
atos positivos praticados ao longo do dia, por mais significativos que tenham
sido.
Não
seria mais conforme a razão e o auto-amor lembrar e valorizar aqueles momentos
em que algo de bom fizemos a nós mesmos e aos outros? Uma palavra, um gesto,
uma lágrima estancada, um favor, um ensinamento. Devem entrar tambem neste
processo de valorização do positivo os bons pensamentos, as vitórias no combate aos vícios etc.
Agindo
assim, estaremos buscando as energias necessárias para podermos enfrentar a
análise dos erros cometidos, encarando-os com o máximo de sinceridade possível,
frente a frente, sem desculpismos, mas tambem sem condenações.
domingo, 10 de junho de 2012
O ESPERANTO: UMA LÍNGUA QUE CAIU DO CÉU
A escolha de uma língua planejada par ser a língua
internacional é, desde o século XVII, a solução defendida por filósofos,
educadores, cientistas e intelectuais, que a consideram como a mais racional e
democrática.
Um dos argumentos em defesa dessa solução é que esses idiomas são
elaborados de forma a evitar dificuldades e irregularidades. Em geral, são
línguas que possuem alfabeto fonético,
gramática simples e regular, vocabulário internacional e um sistema racional de formação de novas
palavras, pelo simples acréscimo de prefixos ou sufixos, o que diminui sensivelmente o tempo de
aprendizado do idioma.
É o caso, por exemplo, do ESPERANTO! Além disso, a língua planejada possui uma outra
característica: a neutralidade, ou
seja, não está ligada a qualquer país ou
cultura nacional. Portanto, além de ser uma solução mais racional para o problema da diversidade de línguas, é
tambem mais justa e democrática por
não privilegiar qualquer povo ou país.
Até o presente, já foram elaborados mais
de mil projetos de línguas planejadas. O ESPERANTO,
porém, foi um dos poucos que conseguiram sobreviver a seu autor, tendo já
completado 125 anos. (SARTORATO, A. Esperanto para principiantes. Liga Brasileira de Esperanto: Brasília, 2005)
Ludoviko Lazaro Zamenhof - O criador
ORIGEM DO ESPERANTO
·
Concebida por
Lázaro Luís Hamenhof (Médico polonês, judeu)
·
Lança o
Esperanto em 26 de julho de 1887 (em russo, polonês, alemão e francês)
CARACTERÍSTICAS DO ESPERANTO
·
É neutro (porque não pertence a um povo ou país à parte);
·
É internacional
e útil sobretudo para
comunicação entre pessoas de diversos países;
·
É igualitário
e pode ser aprendido mais
facilmente do que línguas nacionais;
·
Através dele podem ser expressos todos os aspectos dos
pensamentos e sentimentos humanos;
·
Evolue
e vive assim como outras línguas;
·
É relativamente jovem (125 anos);
·
É 100% fonético;
ALFABETO
•
Arbo, Bovo, leCiono, Ĉevalo, Dialogo, Espero
•
Foto, Geologo, Ĝardeno, Helpi, Ĥoro, Insulo
•
Ĵurnalo, Junulo, Kato, Ludoviko,
Mono, Nacio
•
Ordo, Propono, Rivero, Saluto, Ŝuo, Teatro
•
Ulo, aŬto, Varmo, Zebro
Go Back
Toquato Neto/Titãs
Você me
chama eu quero ir ao cinema
Você
reclama meu coração não contenta
Você me
ama mas de repente
A
madrugada mudou
Certamente
aquele trem já passou
E se
passou, passou
Daqui pra
melhor
Só quero
saber do que pode dar certo
Não tenho
tempo a perder
|
Revenu
Vi min
alvokas mi volas iri al kinejo
Kaj vi protestas ne kontentiĝas mia koro
Vi min
amas sed subite
Ŝanĝiĝis la
frumaten’
Kaj
probable tiu trajno jam iris for
Se ĝi iris for, ĝi iris for
Al plibona
lok’
Mi
interesiĝas nur pri aferoj kiuj eblas
La tempo
estas treezor’
|
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